Trecho do romance "Ciranda de Pedra", de Lygia Fagundes Telles

É preciso amar o inútil.
Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca.
A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas da vida.
Pois é preciso amar o inútil porque no inútil está a beleza.

Nenhum comentário: